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terça-feira, 21 de outubro de 2025

Capítulo 3-Tudo bem quando termina bem!

__ Oi, OI, OI! Não é muito cedo para um striptease não? Ainda não são oito da manhã!- Ela disse entrando de supetão pela porta entreaberta do quarto.
__ E tem horário certo para um striptease, Carla? - retruquei,  fechando a abertura especial do sutiã de amamentação.

Tanto trabalho procurando soutiens, decidindo entre soutien com e sem  bojo ou que tivesse  aquela abertura frontal..
Entrei até em site de pergunta e resposta na web, para perguntar a respeito do que comprar e me responderam que "os melhores têm abertura frontal, por meio de um ganchinho ou peça de encaixe, e são bem fáceis de abrir e fechar com uma mão só, já que com a outra você estará segurando o seu bebê. Essa abertura é no próprio bojo, mas permite que o mamilo fique para fora e o resto do seio continue sendo sustentado pela parte de baixo do soutien." 

Aí, decidi por fim por dois soutiens de amamentação, e só  encontrei na indefectível cor caramelo. 
É meio como se a mãe deixasse de ser mulher e não pudesse ousar nas cores, só restando para ela usar sempre a cor caramelo. Argh!
 Enfim..Agora estou aqui, depois de tanto preparo e ...Eu não consigo fazer o Felipe pegar o seio. Simples assim. Não tenho leite!
Na maternidade foi um suplício, mas a enfermeira havia dito que talvez em casa, num ambiente conhecido, o leite pudesse descer com mais tranquilidade e sentindo o cheiro, o bebê pegaria o seio. 
Eu até achei graça ao ouví-la  a se referir a meu filho como se de repente  se transformasse num cão perdigueiro, e meu peito, em um fast foood...

 Sorri com tristeza, pegando a mamadeira que  havia deixado preparada com a fórmula  receitada pelo pediatra para lactantes, caso mais uma vez Felipe se recusasse a mamar.
 Ela apertou os olhos enquanto observava  a gula com que Felipe passou a tomar o leite na mamadeira e fez a pergunta certa- aquela que eu preferia não responder:
__ Você não comentou que Felipe estava tomando mamadeira...Aliás, havia dito que não estava com problemas com a amamentação...
__ É presente para Felipe?__,  Mostrei o embrulho nas mãos dela e ela me entregou um dos  embrulhos coloridos que trazia. 
__ Sim... e não. 
Abri o presente e entendi o recado. Era uma bombinha de sucção manual. 
__ Agora vou virar uma vaca, sendo ordenhada?
__ Progredimos, viu só? Há pouco mais de uma ano a gente estava sendo chamada de tia numa lanchonete às onze da noite , e agora...
__ Agora eu virei uma vaca leiteira! 
__ Eu ia dizer que agora você está casada, com um filho lindo nos braços e eu, por minha vez, sou agora uma psicóloga formada  e  voltei para assumir meu posto de madrinha dessa fofura! Posso?

Com exceção de Cleo, que na condição de "avó" segura o Felipe desde que chegamos do Hospital, Carla é a primeira pessoa que se dispõe a segurar meu filhote.
__  Claro que pode, Carla. Já vai se acostumando com ele, afinal terá que segurá-lo ao ser batizado, não é?
__ E o meu futuro compadre, onde está?
__ Está no quarto dele...no ateliê, quer dizer...-Apressei-me a consertar o que deixei escapar sem perceber. __Eu não havia pensado nisso, Carla, onde você vai ficar agora? O seu quarto está lotado de telas e tintas, você não vai aguentar aquele cheiro não! Se ao menos tivesse me dito que vinha dias antes do batizado...
__ Sei... E tem alguma dúvida que eu ficarei por aqui?- Disse passando a mão sobre o lençol-, Essa cama de casal sempre foi meu desejo de consumo mesmo, afinal o colchão dela é bem mais macio que a cama que ficava no meu quarto.
__ Obrigada- respondi ao perceber que ela não ia me perguntar diretamente aquilo que já estava ficando óbvio para todos.
 Eu e Clay não estamos nada bem.
 Carla apertou os olhos novamente, como era do seu feitio fazer quando queria examinar alguma situação e em seguida sorriu:
__ Não por isso. Será um prazer  ajudar com as mamadas noturnas. Depois, minha missão é sair daqui com esse fofucho mamando com gosto da forma mais natural possível ! Sem essa de mamadeira!
__ Quem te falou sobre isso? Foi Cleo?
__ Não. Dessa vez foi sua mãe, a dinda Margarida, quem me falou da dificuldade. Ela percebeu que a situação quando te acompanhou na maternidade e me contou quando liguei para ela porque achei que ela estivesse aqui, ajudando vocês nesses primeiros tempos...
__ Pois é... Mas não está. 
__ Nem ela, nem o Clayton, pelo visto.

Dei de ombros.

__ Por falar nele, Cleise, eu gostei de ver o trabalho que você fez ao reativar o Blog. Vi que até teve muitos comentários na postagem do Clay sobre o Barão negro. Não conhecia aquela história.

Carla é  assim, "Morde e assopra".É o jeito dela, já estou acostumada,mas não dei o braço a torcer.

__ Nem eu, acredita? E Olha que o Palácio Amarelo fica aqui mesmo no Rio ,na cidade de Petrópolis, achei a matéria em si bem interessante.
__ Mas...
__ Mas eu não sei se tem algo a mais em ver o Clay fazer uma matéria sobre um herói mineiro. A família de Clay é mineira, entende o que quero dizer?
__ Achou que foi uma forma dele procurar pelo conhecido para se sentir seguro?
__ Não sei, Carla, a psicóloga aqui é você!
Ela me devolveu meu pacotinho para meus braços.
__ Acho que ele precisa trocar a fralda, mamãe! Vamos combinar assim: você me ensina a trocar fralda que eu te ajudo a usar essa bombinha de ordenhar vaca!

Eu  devolvi Felipe para o berço.

__ Pegue o trocador portátil para mim dentro da bolsa dele.
__ Trocador portátil? 
Sorri. Um mês atrás eu mesma nem imaginava que isso existisse...
__  É isso aqui. Eu sempre deixo na bolsa para ficar mais fácil , embora eu só tenha saído nesse primeiro mês para ele tomar a vacina BCG...
__BCG? Já está usando o dialeto materno?
__ Não é um dialeto- ri antes de comentar- é o nome da vacina contra a tuberculose...Bom aprender, vai que qualquer dia.é a sua vez de entrar nos domínios maternos...Até onde eu sei você bem tem se esforçado....
Ela desconversou e não deu o braço a torcer.
__ Ah!.... Então já entendi o motivo dessa tristeza!É falta de sol! Carioca não combina com falta de sol. Vamos sair e depois....disse, enfatizando a palavra depois -, quando voltarmos do passeio aí teremos tempo para conversar.
__ Eu ainda não posso sair com Felipe, ele ainda não tomou todas as vacinas e...
__ Não! Não pode  desgrudar dele nem um minutinho? Está querendo virar a mãe do ano por acaso? Vamos aqui em frente tomar um suco de laranja, já que você não pode beber e daqui a meia hora no máximo, estremos de volta. Esse bezerrinho vai conseguir ficar longe de você por meia hora,, Cleise, relaxa! A Cleo fica com ele.
__ Mas...
__ Sem mais, Cleise!-, Cleo entrou no quarto e falou: 
__ Tanto estresse pode estar prejudicando tudo, até a descida do leite..
__ Eu não acho que isso possa ajudar e depois ele é muito novinho, como vou voltar da rua para pegar ele...
__ Você não pirou assim quando eu o peguei no colo, Cleise, não está sendo coerente, sabia?
__ Pode ser, mas na hora eu nem pensei que você estava chegando da rua e agora...Não deveria ter deixado pegá-lo no colo, assim como não deverei sair de casa só para trazer germes para ele.

Carla suspirou. No fundo eu sabia que tudo era um exagero, uma piração mesmo, mas eu não conseguia evitar.
__ Cleise, eu mesma já levei o Felipe na rua, esqueceu?
__ Meia hora? perguntei, vencida.
__ Meia hora! E na volta você toma um banho antes de pegá-lo no colo.
__ Certo.
__ E o Clay?
__ Estamos conversando há um tempo já , se ele ainda não se deu conta da minha presença, não é agora que vai se importar.
__ Concordo.
__  Clay não é sua responsabilidade. Sua responsabilidade é Felipe. Depois creio que eu possa ajudar com isso...
__ Talvez. 
__ Toma Cleo, para vestir no Felipe depois do banho- entregou o outro pacotinho que trazia. Cleo perguntou se poderia abrir e eu assenti com a cabeça:
__ Um body azul escrito Boy? 
__ Pois é...A vendedora , mal eu entrara na loja, já foi perguntando se o presente era para menino ou para menina. Eu bem que tentei trazer uma cor neutra, tipo verde ou amarelo,achei que você iria preferir assim. Mas olha, pensando bem... Cor não tem sexo, não é? Então menino também pode vestir azul...É só uma cor, como qualquer outra... Se meninos podem vestir rosa e está tudo bem, então também podem vestir azul e está tudo bem também. Por isso eu aceitei a opinião da vendedora. Bater o pé para agir diferente, na verdade, seria concordar que cor  tem sexo e que algumas cores seriam proibidas! O que estava longe da verdade...Então...Eu até falei das cores para ela- e ela surpresa, disse que nunca ouvira falar sobre isso, mas aceitei trazer o Body que ela sugeriu porque gostei dele, e não pela cor em si.
__ Só você, Carla...mas, faz sentido sim!- Concordei.

__ Pois é isso mesmo, Dinda*! Cleo falou sorrindo-, vou lavar a peça e secar na secadora de roupas, antes de dar um banho bem gostoso no pequeno enquanto a mamãe relaxa por meia hora-, disse piscando o olho- ou até um pouquinho mais. A mamãe merece!
__ Vamos Cleise, vamos tirar esse mofo de você! Só daqui a três horas esse bezerrinho vai acordar mesmo! Temos tempo!  E vamos comprar uns sutiãs que não sejam cor de burro quando foge. Estamos do lado do Shopping Iguatemi, tem que ter algo decente para uma mamãe desse século por lá!.-Carla me falou às gargalhadas enquanto me empurrava em direção à porta.

   Não pude evitar de espichar o olho em direção ao ateliê enquanto deixava o apartamento, mas a maçaneta da porta do antigo quarto da Carla, hoje ocupado por Clay, nem se mexeu. Suspirei. 
   Eu realmente precisava de um tempo e ao menos agora com a Carla de volta, tudo voltará a ficar bem.
  Vai sim...
  "Tudo  bem quando termina bem"- repeti para mim mesma-, e a minha história ainda terá um final feliz!

                                                                Cleise

* Dinda- Forma carinhosa de se referir à madrinha de batismo, na religião Católica.

Nota da autora: 
Cleise está as voltas com os primeiros desafios da amamentação. Clay, por sua vez, está com ciúmes do filho e isso está refletindo na vida do casal. 
Mas com a chegada de Carla, a poucos dias do batizado de Felipe, tudo promete mudar...e mudar para melhor.
Gostaram do capitulo? Deixe sua opinião e comentário! Sua participação é sempre bem vinda!



















capítulo 9 - nada mais que uma boa conversa


Cleo se preparou pra me levar ao médico, na consulta de retorno após a cirurgia .
E a discussão já começou ainda antes de entrar no carro  
-- Cleise , Felipe tem que ir na cadeirinha para bebês. - Cléo alertou 
-- Não mesmo! Eu não confio em deixar o meu bebê sozinho na cadeirinha !
-- Mas ele não irá sozinho, você seguirá atrás , ao lado dele!
-- Não , ele vai no meu colo !
-- Cleise, tem que ser assim, imagina a multa que vai rolar se a gente for pego , com o Felipe fora da cadeirinha ? Está sendo irracional.
Olhei para Clay , furiosa . 
O momento idílico de romance que vivemos instantes evaporaram num passe de mágica , diante do comentário ácido.
-- Ele vai no meu colo ou não irei!
Não dei o braço a torcer.
Cleo suspirou fundo e se sentou ao volante. 
Ligou o som do carro numa música qualquer, para aliviar o ambiente tenso que se instalou .
Sentei atrás com Felipe ao meu colo, e trespassei o cinto de segurança abdominal.
Cleo ia manobrar o carro para sair da vaga quando eu falei :
- Tia Cléo...Me desculpe. Tem razão .
Clay abriu a porta e saiu do carro e eu sai atrás dele, com Felipe.
Acomodei o bebê na cadeirinha e sentei - me ao lado dele.
Clay deu a volta e entrou  pela outra porta do carro, ficando ao meu lado.
E seguimos para a consulta .
Lá chegando Cleo segurou o bebê enquanto eu entrei com Clayton.
Estava um pouco constrangida porque eu não costumava ir ao ginecologista com o marido do lado.
Mas reparei que ali no consultório da minha médica eu não era a única que estava acompanhada ali 

-- Bom, agora irei receitar um anticontraceoceptivo próprio durante a fase da amamentação
-- Pensei que a amamentação previnisse uma gravidez ! 
-- Bem , geralmente a amamentação tem sim , essa função extra, mas você não quer correr riscos !
Pensei que seria realmente impossível já que ainda não rolou nada então , meio sem jeito, Clay perguntou:

-- Então já pode , assim , tudo normal ?!
A médica sorriu e confirmou:
-- Tudo absolutamente bem, vida normal , agora.

 Mas no início ,Cleise , talvez se sinta estranha , uma insensibilidade na região do corte, é normal.
Se precisarem use e abuse da criatividade ...
Clay ficou vermelho mas prestou atenção no conselho:
-- E  um lubrificante íntimo a base de água , para não prejudicar nem o látex do preservativo, nem com hormônios para não prejudicar o bebê.

Com a certeza de que poderíamos retomar nossa vida sexual, saímos do consultório com inúmeras perguntas que ninguém teve coragem de fazer!

Agora vinha a parte menos simples da coisa : ter tempo e energia para isso !🤪 




quarta-feira, 1 de outubro de 2025

capítulo 8 - surpresa


Clayton entra no quarto e a encontra Cleise colocando a faixa abdominal pós-cirurgia.
Ela está absorta, fechando os últimos colchetes . 

A tarefa parece complicada e ela geme enquanto se dobra.

 - O que está fazendo?

-  Tentando fechar essa merda! Mas eu não consigo ainda me dobrar ... Diz, bufando.

Clayton ficou olhando pra ela, desconsertado . 

Então , com estudada calma , pergunta:

- Quer que eu chame a Cléo?

Olho para ele  e penso em  como responder, mas balançando a cabeça, digo:
- Sim, por favor !

Ele ia sair do quarto quando desiste no meio do caminho e volta no mesmo pé.
- Ela deve tá ocupada.
Se você me disser o que eu tenho que fazer, eu acho que consigo te ajudar

Sorri.
- Eu vou respirar fundo e aí você fecha esse colchete e fecha o zíper em seguida, tá !

 Terminei de colocar a cinta.
Vesti por fim, o sutiã de amamentação, sobre ele a camisola com abertura frontal 

E me sentei , desconfortável, na cadeira de balanço .

 Felipe , ainda bem, continuava adormecido .

- você esqueceu de colocar o protetor de seio ! - Clayton entregou a caixa pra ela .

 Fiz um gesto com a mão e disse:
- Eu não preciso disso ! 
- como assim, não precisa ?
" Como assim você ainda não sabe ?" - teve vontade de responder. 

Mas estava cansada até pra discutir.

- Ele não pegou o seio, Clayton. Felipe tem tomado só mamadeira ... Ele não quis ...

Ele apontou pras inúmeras revistas sobre a mesa ao lado do computador .

--Não tinha nada sobre isso nelas? 

--  ah! Sim, tem. Tudo explicando como - pego uma revista qualquer e não demoro a encontrar o texto que é quase o mesmo em todas elas :
"o leite materno é fundamental até os dois anos e que era só insistir que o bebê ia pegar , naturalmente ..."

Como se amamentar fosse um roteiro mais que previsível, só que não é, né ?! Olha a realidade, aí , pra provar ...Eu já tentei e tentei...e,  nada!

Ele se aproximou da cadeira de balanço e sentou na beirada da cama, ficando em frente a ela.

- você não pode desistir, Cleise .

-- Desistir do quê, exatamente, Clayton? - Perguntei, frustrada.

Clayton ficou em silêncio , mas não disse nada.

Desistir...a palavra ficou ecoando em minha mente e me surpreendi com meu próprio desabafo, que murmurei sem perceber:

- Não sei mais o que fazer, clay!

- Posso ? 

-- Pode o quê? - perguntei, confusa.

-- Posso tocar em você ?

Dei de ombros .

Ele me  tocou com gentileza, colocando mão  sobre o meu seio . Nem me lembro a quanto tempo ele sequer me tocou assim pela última vez.

Em outros tempos , reparo, meu peito cabia quase integralmente dentro da mão enorme com dedos compridos de artista dele. Mas agora...não ! 

- Estão quentes , Cleise ! - Ele comentou.

- Você está retirando o leite ? Se não tirar, pode empedrar...A Carla disse que te trouxe uma bombinha de presente...

- Qual a parte que eu disse que estou sem leite , que você não entendeu?! - Falei , sem paciência.

- O que mais a Carla falou pra você?

Ele  tocou com um pouco mais de pressão. 

A sensação era estranha, como se, ao serem tocados por ele, subitamente meus seios tivesse de  enchido de vida!

- Não é verdade, Cleise, olha !

E mostrou para a minha camisola. O tecido estava úmido, formando uma grande mancha na altura dos seios .

- Eu não acredito!!!  Clayton! Desceu ! 

Eu o abracei, num impulso  e ele reclamou :

- Eca! Cleise, você tá com cheiro de leite ! 

Eu me afastei sorrindo, dele, e ele sorriu de volta . 

- Eu não te via sorrindo assim fazia nem sei quanto tempo...

Brincou com a ponta dos meus cabelos ruivos. 

Quando foi a última vez que os cortei mesmo?
 De repente eu pensei, será que ele me deseja, ainda , mesmo gorda, flácida e com meu cabelo cheio de pontas ?

- Desculpa, tá ?!

- Pelo quê?! - sua fala me tirou do devaneio e olhei pra ele, confusa 

Mas ele não respondeu e me abraçou , e em seguida, ele me tomou por entre as suas mãos e me beijou .

Cleo abriu a porta pra dizer que era pra de Felipe mamar , mas  não quis interromper a cena. Eu fingi que não percebi .

Felipe , aninhado nos meus braços, estava finalmente mamando , pela primeira vez .
 
Ainda bastante desajeitados,  tentávamos posicionar o bebê da melhor forma, mas logo ele abocanhou o seio e mamava , apertando com a mãozinha enquanto sugava com força .

 Estávamos juntos , tentando. 

Eu estava realmente feliz e sorria tendo o Clayton ao meu lado.

Cleo fechou a porta e saiu sem interromper a felicidade daquele momento.